Cuba Sem Barreiras

Pichardo e Caballero ganham ouro sem despentear o cabelo
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Menon

O atletismo cubano reagiu na fase final do Pan e pode dar um pouco de dignidade a uma participaçãoDenia+Caballero+oTVyrxbdu8vm muito opaca, que dificilmente ultrapassará os três ouros já conseguidos. Em Guadalajara, foram 18.

O dia começou com a dobradinha no lançamento do disco. Denia Caballero, que tem a melhor marca do ano com 70,67m, ganhou a prova com 65,39m. Yaime Perez, que tem a 11 marca do ano, com 67,06m, ficou em segundo, com 64,99m. Denia tem quatro das dez melhores marcas do ano. A crota Sandra Perkovic tem outras seis.

Para vencer, Denia precisou de apenas dois lançamentos. Queimou o primeiro, assumiu a liderança com 62,71m e na terceira tentativa, chseguegou à marca vencedora. Queimou as outras três tentativas. Perez foi mais constante. Além dos 64,99m conseguiu 64,23m e 62,05m, superiores à terceira colocada, Lewis-Smalwood, dos EUA, que conseguiu 61,26m

Caballero, de 25 e Perez, de 24 anos, são a prova da renovação do lançamento do disco, que viu Yarelys Barrios, recordista pan-americana, com 66,40m, em Guadalajara, se aposentar. A progressão de ambas tem sido muito forte. Na Olimpíada de Londres-12, Caballero foi 13ª, com 58,78m e Perez foi 15ª, com 57,87m.

pppichardoPoucas horas depois, foi a vez de Pedro Pichardo ratificar uma das medalhas mais certas do Pan. Com apenas quatro saltos – queimou duas tentativas – conseguiu 17,54m, a 11ª marca do ano. Ele tinha sete das dez primeiras, inclusive os 18,08m com que lidera o ranking. Pichardo parece ter deixado tudo para Mundial do próximo mês, em Pequim.

Ernesto Reve, com apenas um salto válido – 16,94m – ficou com o bronze.

Em um Pan com poucas glórias, algum alento cubano vem das provas de velocidade, que há muito não são o forte da Ilha. O revezamento 4x400m feminino conseguiu seu melhor tempo do ano com 3min28seg15 e classificou-se para a final em segundo lugar. O revezamento masculino conseguiu 3min01s17, também melhor tempo do ano e segundo das eliminatórias.

Nos 200m feminino, Arialis Gandulla superou duas vezes o seu melhor tempo. Nas quartas, fez 23s31 e nas semis, 23s08, insuficientes para chegar à final.

Roberto Skiers, também nos 200m, fez 20s09, seu melhor tempo e chegou à final.



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Yarisley Silva ganha o grande duelo
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Menon

Yarisley2Foi uma prova excepcional, de alto nível técnico. Yarisley Silva (duas vezes) e Fabiana Murer (uma vez) bateram o recorde pan-americano do salto com vara.

Silva ganhou com 4,85m, dez centímetros a mais do que a marca com que Jennifer Suhr venceu a Olimpíada de Londres. Foi o bicampeonato da pequena atleta.

Foi também a melhor marca do ano.

A seguir, leia o post que escrevi há alguns meses, prevendo o grande duelo.

uba e Brasil lutaram duramente pelo segundo lugar (EUA venceram) no quadro geral de medalhas nos dois últimos jogos Pan-Americanos. Cuba venceu as duas vezes. Em 2007, no Rio, teve 59 medalhas de ouro contra 54 do Brasil e em 2011, em Guadalajara, respirou um pouco mais, com 58 títulos contra 48. A luta deve ser dura novamente. E um título contra o rival é importantíssimo. Um exemplo claro é o duelo entre Fabiana Murer, campeã em 2007 e Yarisley Silva, campeã em 2011.

Na atual temporada, Fabiana está melhor. Tem a sexta fabianamurermelhor marca, com 4m65, contra 4,58m de Yarisley. Antes do Pan, elas vão se encontrar na etapa de Birminghan da Liga de Diamantes, dia 7 de junho. Fabiana participará ainda das etapas do dia 13 de junho em Nova York e 7/7 em Paris. Yarisley ainda não confirmou. Ambas treinarão na Europa. Fabiana já está na Suécia e Silva vai para a Espanha.

As duas atletas do salto com vara tem currículo de alto nível. Vejamos um comparativo:

MELHOR MARCA PESSOAL

Yarislei Silva: 4,90m em 2013

Fabiana Murer: 4,85m em 2011

MUNDIAIS;

2013 – Yarisley Silva, terceiro lugar, com 4,82m

Fabiana Murer, quinto lugar, com 4,65m

2011 – Fabiana Murer, primeiro lugar, com 4,85m

Yarisley Silva, quinto lugar, com 4,70m

OLIMPÍADAS

2012 – Yarisley Silva, segundo lugar, com 4,75m

Fabiana Murer, sétimo lugar, com 4,50m

2008 – Fabiana Murer, décimo lugar, com 4,45m

Yarisley Silva, 13 lugar, com 4,15m

MUNDIAIS INDOOR

2014 – Yarisley Silva, primeiro lugar, com 4,70m (primeira tentativa)

Fabiana Murer, quarto lugar, com 4,70m (terceira tentativa)

2010 – Fabiana Murer, primeiro lugar, com 4,80m

JOGOS PAN-AMERICANOS

2007 – Fabiana Murer, primeiro lugar, com 4,60m

Yarisley Silva, terceiro lugar, com 4,30m

2011 – Yarisley Silva, primeiro lugar, com 4,75m

Fabiana Murer, segundo lugar, com 4,70m

Fabiana Murer tem 34 anos e Yarisley, 27.

A disputa não deve se restringir a elas. As norte-americanas Jeniffer Suhr, líder da temporada com 4,81m, Sandi Morris, terceira com 4,72m, Dani Paine, quarta, com 4,71m e Melinda Withrow, oitava, com 4,60m podem vencer. Não se sabe se competirão, pois os EUA nem sempre mandam seus campeões ao Pan. A venezuelana Robeilis Peinado, de 17 anos, já saltou 4,60m esse ano.

 



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Yania Aguirre conseguiu o impossível. Cuba ainda tenta
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Menon

aguirre2Yania Aguirre conseguiu a mais emocionante das medalhas de ouro nos Jogos de Toronto. Bronze mundial em 2013, ela chegou à final contra Itzel Manjarrez, sem favoritismo para ficar com o ouro nos 49 quilos do taekwondo. A mexicana a havia superado nos Jogos Centroamericanos e no Pan de Taekwondo no ano passado.

O primeiro assalto foi da cubana, que conseguiu três pontos com chutes nas pernas de Itzel. No segundo assalto, houve um massacre. Aguirre foi atingida duas vezes na parte superior do corpo e a mexicana passou a vencer por 6 a 3.

A decisão ficou toda para a atleta mexicana, que conseguiu mais um chute alto e levou o placar a 9 a aguirre3. O treinador cubano pediu a revisão do ponto, pelo sistema de vídeo, e os árbitros confirmaram a decisão. Aguirre, que, com 1,61m, é dez centímetros mais baixa partiu então para o jogo todo aberto. Marcou três pontos com um ataque alto. Foi a vez de o treinador mexicano protestar. E novamente, a decisão foi confirmada.

Faltavam poucos segundos. O único modo de vencer era acertar um chute na cabeça da mexicana. Conseguir, assim, quatro pontos e a medalha de ouro. E assim foi feito. O chute entrou no último segundo. Nem houve reinício da luta. Foi a 23ª medalha de ouro de Cuba.

Cuba foi a Toronto para tentar manter o segundo lugar na classificação geral dos Pan Americanos, posto que ostenta desde 1971, em Cali, exceção a 1991, em Havana, quando foi campeã. As possibilidades são mínimas. Canadá já está próximo das 50 medalhas de ouro e ameaça até os Estados Unidos. Até a luta pelo terceiro lugar parece inglória. O Brasil, até domingo, quando terminou a primeira metade dos Jogos, tem 30 medalhas de ouro contra 23 de Cuba.

Para conseguir a virada, Cuba precisa ter um rendimento como o de Aguirre e reagir com intensidade. Tem muitas possibilidades no boxe – não é difícil pensar em 9 medalhas de ouro – e no atletismo. O vôlei de praia feminino tem uma boa chance, principalmente porque a decisão será contra as argentinas e não as brasileiras. O taekwondo, com Rafael Alba, pode ganhar outro ouro. E há o ciclismo de estrada, com uma chance.

Seriam 46 medalhas de ouro, bem menos que as 55 projetadas.

O Brasil ainda pode vencer no atletismo, no tênis de mesa, no wakeboard, no taekwondo, no vôlei de praia feminino, no vôlei de quadra…

O terceiro lugar está bem mais próximo do Brasil. Como o ouro estava longe de aguire

 



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Barco do amor dá cinco ouros à Cuba
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angel-fournier-2014-1024x575Carinhos, palavras suaves, juras de amor. Yusmari Mengana e Angelo Fournier faz tudo isso, como todo casal de namorados. Mas, com certeza, há algo mais a se conversar. Remos, botes e canoas fazem parte do dia a dia de ambos. Juntos, conseguiram cinco medalhas de ouro no Pan de Toronto.

Yusmari venceu no k-1 200m, K1 500m e no K2-500m, ao lado de Yureni Guerra. Aos 22 anos, ela repetiu em Toronto, o bom rendimento que mostrou em etapas da Copa Mundial. Fournier, um gigante de 1,98m ganhou no remo simples e no remo duplo, ao lado de Eduardo Rubio.

Ambos buscarão classificação para a Olimpíada do Rio, no campeonato mundial de agosto na Itália. Fournier é a aposta mais completa de Cuba para uma medalha no remo em 2016, mas não se pode esquecer da namorada. Até lá, poderão trocar proveitosas experiências.

Cuba conseguiu seis ouros nas provas de canoagem, duas a mais que no Pan de Guadalajara e duas de remo, uma a menos que em Guadalajaramengana2



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Ouro para a leveza da Marcia Videaux e a força de Idalis Ortiz
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marcia-videaux-1024x683Os cubanos tinham duas certezas em relação à ginástica rítmica no Pan de Toronto:

1) O país voltaria a ganhar uma medalha de ouro após 12 anos

2) Ela viria com a revelação Manrique Larduet, de 19 anos.

A primeira certeza se confirmou ontem, mas de maneira inesperada. Larduet ficou com o bronze nas argolas e já havia sido prata no all around. O ouro veio com Marcia Videaux, de 15 anos. Ela venceu facilmente a prova do salto sobre o cavalo. Conseguiu 14,575 no primeiro salto e 14,900 no segundo. Teve média de 14,737, bem acima que os 14,250 de Yamile Peña, da República Dominicana.

Manrique ainda pode alcançar o seu ouro, no salto, nas barras paralelas e nas fixas, mas o privilégio de haver acabado com o jejum foi de Videaux.

E, se a garota de 15 anos, 1,43m e 41 quilos conseguiu um ouro inesperado, nada mais esperado doortiz que outro ouro, vindo de mãos muito mais fortes. Idalis Ortiz, campeã olímpica e mundial, 25 anos, 1,80m e 82 quilos superou a mexicana Vanessa Zambrotti, 40 quilos mais pesada.

Foi a terceira e última conquista do judô cubano, que conseguiu outros dois ouros, com Magdiel Estrada (73 quilos) e Daiaris Mestre (48 quilos). Houve ainda mais três pratas e oito bronzes. Todos os 14 participantes cubanos ganharam medalha, o que não serve de consolo, pois há quatro anos, Cuba havia faturado seis ouros.

 



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Cuba aposta em esportes de combate para manter segundo lugar
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Menon

Mijain López

Mijain López

Em 1971, em Cali, Cuba conquistou pela primeira vez a segunda posição na tábua de medalhas dos Jogos Pan-americanos. Manteve o posto desde então, exceção a 1991, quando, em Havana, consegui o primeiro lugar. São 11 edições seguidas entre os dois primeiros.

Para manter o posto em Toronto, precisa vencer o anfitrião Canadá e o Brasil, que foi terceiro nas duas últimas edições. No Rio-07, a vantagem foi de 59 a 52. Em Guadalajara-11, a contagem foi de 58 a 48. Agora, os cubanos acreditam que a façanha possa ser conquistada com 55 medalhas de ouro.

A aposta, mais uma vez, é nos esportes de combate. Em Guadalajara, eles contribuíram com 30 dos 58 ouros. Foram 8 no boxe, 6 no judô 4 no levantamento de peso, 9 na luta, 2 no taekwondo e um no tiro. A esperança é manter esses resultados. Se o judô não está tão bem, lembra-se que há quatro anos Cuba ganhou 4 pratas no tiro.

Os grandes nomes de Cuba para esta edição, falando-se de esportes de combate, são:

Mijain López, da grecorromana – É bicampeão olímpico e heptacampeão mundial

Idalis Ortiz, do judô – Bicampeã mundial e campeã olímpica

Leuris Pupo, do tiro – Campeão olímpico.

Além dos esportes de combate, há grande aposta em canoagem e remo. A canoagem conseguiu três ouros e quatro pratas em Guadalajara. O remo contribuiu com quatro ouros e três pratas.

Cuba ainda tem esperança em ginástica, com a revelação Manrique Larduet, com possibilidades de conseguir dois ouros e basquete feminino. A dupla masculina de vôlei de praia é boa, mas o Brasil é favorito.

Para manter o segundo lugar, Cuba precisa ter um ótimo aproveitamento nos esportes acima, porque dificilmente manterá os 18 ouros conquistados com o atletismo. Aquela foi uma colheita de exceção, dificilmente mantida.

Agora, as principais apostas são: salto triplo masculino, disco masculino e feminino, dardo masculino e feminino, martelo masculino e feminino, salto com vara feminino, 800m masculino e feminino, 110c barreiras masculino, decatlo  e heptatlo.

Caso consiga 10 ouros em atletismo, ainda serão necessários 45 títulos. Elas poderão vir de:

Boxe – 8

Canoagem 4

Ciclismo 2

Pelota vasca 3

Judô 4

Peso 4

Luta 9

Remo 4

Taekwondo 2

Tiro 3

Ginástica 2

Basebol 1

As contas começam hoje com o início do judô.

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Denia Caballero tem o disco do ano
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Menon

denia1A discóbola cubana Denia Caballero sempre se lembrará de Bilbao, na Espanha. Foi ali, no sábado, 20 de junho, que conseguiu o melhor lançamento  do ano, com 70,65m. Enfim, conseguiu superar a croata Sandra Perkovic (70,08m), até então a única a superar os 70 metros em 2015.

As duas possuem as oito melhores marcas do ano e devem monopolizar a disputa pelo ouro no   Mundial de Pequim, em agosto. E, se de monopólio se fala, Caballero terá em sua compatriota Yaime Pérez, a maior rival no Pan de Toronto. Ela é a terceira do ranking, com o nono melhor lançamento.

No mesmo meeting, Pedro Pablo Pichardo Peralta, deixou de lado sua luta pelo recorde mundial pdo salto triplo e optou pelo salto à distancia. Venceu com 7,81m, mais do eu ao cubanos selecionados para o Pan.

170.65Denia Caballero13 JAN 1990CUB CUB1Bilbao20 JUN 2015
270.08Sandra Perkovic21 JUN 1990CRO CRO1Split (Park Mladeži)08 MAR 2015
69.51Denia Caballero13 JAN 1990CUB CUB1La Habana (Estadio Panamericano)26 MAY 2015
69.23Sandra Perkovic21 JUN 1990CRO CRO1Birmingham (Alexander), GBR07 JUN 2015
68.44Sandra Perkovic21 JUN 1990CRO CRO1New York (Icahn), NY13 JUN 2015
68.10Sandra Perkovic21 JUN 1990CRO CRO1Doha15 MAY 2015
67.92Sandra Perkovic21 JUN 1990CRO CRO1Roma (Stadio Olimpico)04 JUN 2015
67.87Denia Caballero13 JAN 1990CUB CUB1La Habana (Estadio Panamericano)08 MAY 2015
366.23Yaime Pérez29 MAY 1991CUB CUB2La Habana (Estadio Panamericano)26 MAY 2015



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Melissa Vargas faz 30 pontos e leva Cuba à semifinal
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melissavargas8Uma partida memorável da adolescente Melissa Vargas – 15 anos – ajudou Cuba a derrotar Porto Rico  por 3 x2 (25-19, 23-25, 29-27, 23-25 y 16-14) e chegar à semifinal da Copa Panamericana de Vôlei, algo que não ocorria desde 2012, quando ficou com o bronze. Agora, Cuba enfrenta os Estados Unidos, favoritos, enquanto República Dominicana e Argentina fazem a outra semifinal. O Brasil, com seu time sub-18, ficou em sétimo.

Melissa marcou 30 pontos. Cinco deles foram aces, alcançando um total de 25 em seis partidas, alcançando o recorde da mexicana Ana Mercado, conseguido em 2005. O bloqueio cubano, com 19 pontos, foi outro fator importante na conquista da vitória. Foi uma vitória muito comemorada, pois Cuba havia sido derrotada por Porto Rico nos três últimos encontros: Campeonato Mundial, Jogos Centroamericanos e do Caribe e Final Four, mês passado em Havana.

A Copa Panamericana é classificatória para o Grand Prix do ano que vem. A equipe mais bem classificada da América do Sul – foi  a Argentina – fica com a vaga para o nível 1. O mesmo prêmio é reservado para a melhor da Norceca, possivelmente a República Dominicana. As seleções classificadas do segundo ao quinto posto da Norceca, vão para o nível 2. Provavelmente serão Estados Unidos, Cuba, Canadá e Porto Rico.

Enfim, já é um avanço para as cubanas, que em 2015, disputarão o nível 3 do Grand Prix. A competição se inicia no próximo final de semana, no Casaquistão, contra as anfitriãs, as argelinas e as australianas. Uma semana depois, os jogos serão no Peru, contra Casaquistão, Peru e Colômbia.

O calendário continua intenso. Há boas possibilidades de se chegar à final, na Austrália, de 10 a 12 de julho. Seria uma boa preparação para o Pan de Toronto, de 16 a 26 de julho. Cuba está no Grupo A, com Canadá, Argentina e Dominicana.

O passo seguinte é o mais importante e também o mais difícil. Disputará a Copa do Mundo do Japão, de 22 de agosto a 5 de setembro. A competição dá duas vagas para a Olimpíada do Rio, mas a intenção das cubanas é apenas ganhar experiência diante das melhores do mundo. Em seguida, de 11 a 20 de setembro, haverá o Mundial sub-20 em Porto Rico.

As competições são muito importantes para uma seleção que praticamente não joga em seu país. O campeonato cubano tem apenas quatro times, muito distante de uma liga forte como a brasileira.

O técnico Roberto Garcia decidirá em quais campeonatos escalará Melissa Vargas. Ela tem idade para estar em todos, mas a ideia é evitar um desgaste muito grande para a garota.

Cuba vai acumulando pequenas alegrias, como vencer Porto Rico e a seleção sub-18 do Brasil, ambas no tie-break, com 16 a 14. Muito pouco, mas são passos corretos. Afinal a seleção principal de Cuba tem quatro jogadoras sub-18. A meta é voltar à uma Olimpíada. Em 2020. No Rio, somente se houver um improvável retorno das jogadoras que atuam em ligas estrangeiras.



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Sergio Ramos, embaixador da Unicef, conquista Cuba
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Sergio Ramos, zagueiro da seleção espanhola e do Real Madrid, esteve em Cuba, nos dias 15 e 16, como embaixador da Unicef. Em sua conta no facebook, deixou fotos e uma pequena descrição da viagem. ''Não há palavras para descrever o que vivi e muito menos para agradecer. Conheci um país maravilhoso e sobretudo o trabalho que a Unicef realiza''.

Uma das atividades de Sergio Ramos foi uma breve partida de futebol em uma quadra de Havana Velha, recentemente restaurada, com verba da União Europeia e com supervisão da Unicef, ''São coisas que não custa nada e que significam muito. Ver sorriso das crianças sempre é maravilhoso'', disse o jogador.
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Ramos assistiu a uma sessão especial de ''La Cucarachita Martina'', com o Ballet Infantil de Lizt Alfonso, um dos mais reconhecidos de Cuba.

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''Fiquei muito surpreso com a atuação, uma fusão da música cubana e do flamenco e com o calor que me receberam. O carinho das crianças foi enorme'', afirmou Sergio Ramos.

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A visita de Sergio Ramos contou também com uma passagem por um centro policlínico infantil, para ver a vacinação infantil, além de dialogar com alunos e professores da escola primária ''Vo Thi Thang'', do município de Playa, vinculada ao projeto ''Futebol para Todos''.
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Ramos expressou um desejo difícil de se concretizar. ''Tomara que Cuba, no futuro, possa triunfar também no mundo do futebol. Tomara que seja o mais rápido possível''.
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Na tarde do dia 16, Sergio Ramos esteve na área esportiva Camilo Cienfuegos, recentemente recuperada para que adolescentes do bairro possam jogar. E jogaram contra Ramos, que trocou passes, driblou e fez um gol.
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Foram muitos autógrafos e uma foto que os garotos guardarão por todo o tempo possível.
http://www.habanaradio.cu/wp-content/blogs.dir/2/files/sites/2/2015/06/31-Small.jpg

“É uma pena ter de ir tão depressa, mas levo para casa o carinho com que fui recebido'', disse o jogador, antes de despedir-se.
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Pichardo vai experimentar o salto em distância. Surpresa no Pan?
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Menon

pichardolargoPedro Pablo Pichardo Peralta, o grande nome do atletismo mundial em 2015, terá uma folga em sua luta pela quebra do recorde mundial do salto triplo, em poder do inglês Joathan Edwards, desde 1995, com 18,29m.

O cubano, que este ano já saltou 18,08m, vai disputar a prova do salto em distância no Meeting de Bilbao, no final de semana. ''É uma inquietude que temos e agora é o momento de ver o que acontece nesta prova. Além disso, é importante para ver a relação entre corrida e desempenho no triplo e servirá também de refresco depois de tantas competições de alto nível'', disse Daniel Osorio, o treinador de Pichardo.

E o que pode dar?

Pichardo no salto em distância no Pan?

Os melhores cubanos na prova são dois garotos: Maykel Massó, 16 anos completados em maio e Juan Hechavarria, que completará 17 em agosto. , e Juan Hechavarria, 17. Massó tem marca de 8,12m, apenas três centímetros a menos que o índice olímpico e Hechavarria 8,05m. Não se sabe se irão ao Pan, pois poucos dias antes estarão no Mundial Cadete e Cali.

Os outros cubanos saltam em torno de 7,70m. Então, se Pichardo tiver uma marca superior em Bilbao, talvez apareça no Pan em dose dupla.

Na luta pelo recorde, Pichardo não tem se destacado. Poucas vezes salta mais que duas vezes em uma competição. Na semana passada, em Londres, conseguiu 17,54m e, em seguida, 17,56m. O suficiente para vencer. Frustrou os fãs e não suou pelo recorde. ''A temporada é longa e não se pode esgotar no início. Saltamos para vencer, de acordo com os adversários. Pichardo não se contundiu e está em ótima forma''.

O importante é vencer o Mundial, em agosto, em Pequim, e o Pan, em julho, em Toronto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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