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Yania Aguirre conseguiu o impossível. Cuba ainda tenta
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Menon

aguirre2Yania Aguirre conseguiu a mais emocionante das medalhas de ouro nos Jogos de Toronto. Bronze mundial em 2013, ela chegou à final contra Itzel Manjarrez, sem favoritismo para ficar com o ouro nos 49 quilos do taekwondo. A mexicana a havia superado nos Jogos Centroamericanos e no Pan de Taekwondo no ano passado.

O primeiro assalto foi da cubana, que conseguiu três pontos com chutes nas pernas de Itzel. No segundo assalto, houve um massacre. Aguirre foi atingida duas vezes na parte superior do corpo e a mexicana passou a vencer por 6 a 3.

A decisão ficou toda para a atleta mexicana, que conseguiu mais um chute alto e levou o placar a 9 a aguirre3. O treinador cubano pediu a revisão do ponto, pelo sistema de vídeo, e os árbitros confirmaram a decisão. Aguirre, que, com 1,61m, é dez centímetros mais baixa partiu então para o jogo todo aberto. Marcou três pontos com um ataque alto. Foi a vez de o treinador mexicano protestar. E novamente, a decisão foi confirmada.

Faltavam poucos segundos. O único modo de vencer era acertar um chute na cabeça da mexicana. Conseguir, assim, quatro pontos e a medalha de ouro. E assim foi feito. O chute entrou no último segundo. Nem houve reinício da luta. Foi a 23ª medalha de ouro de Cuba.

Cuba foi a Toronto para tentar manter o segundo lugar na classificação geral dos Pan Americanos, posto que ostenta desde 1971, em Cali, exceção a 1991, em Havana, quando foi campeã. As possibilidades são mínimas. Canadá já está próximo das 50 medalhas de ouro e ameaça até os Estados Unidos. Até a luta pelo terceiro lugar parece inglória. O Brasil, até domingo, quando terminou a primeira metade dos Jogos, tem 30 medalhas de ouro contra 23 de Cuba.

Para conseguir a virada, Cuba precisa ter um rendimento como o de Aguirre e reagir com intensidade. Tem muitas possibilidades no boxe – não é difícil pensar em 9 medalhas de ouro – e no atletismo. O vôlei de praia feminino tem uma boa chance, principalmente porque a decisão será contra as argentinas e não as brasileiras. O taekwondo, com Rafael Alba, pode ganhar outro ouro. E há o ciclismo de estrada, com uma chance.

Seriam 46 medalhas de ouro, bem menos que as 55 projetadas.

O Brasil ainda pode vencer no atletismo, no tênis de mesa, no wakeboard, no taekwondo, no vôlei de praia feminino, no vôlei de quadra…

O terceiro lugar está bem mais próximo do Brasil. Como o ouro estava longe de aguire

 


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