Cuba Sem Barreiras

Cuba tem time de debutantes no vôlei. Não dá para encarar campeãs

Menon

Melissa Vargas é a segunda da esquerda para a direita

Melissa Vargas é a segunda da esquerda para a direita

O êxodo intenso e contínuo de atletas cubanos afeta especialmente às seleções de vôlei, masculina e feminina. Entre as mulheres, entretanto, a sangria é maior e a reposição falhou. Assim, as Espetaculares Morenas do Caribe, tricampeãs olímpicas e bi mundiais na década de 90, se resume agora a um grupo de 24 jovens jogadoras.

Seis delas têm apenas 15 anos. Idade em que meninas estão começando a  disputar campeonatos juvenis e elas já enfrentam times formados como o Brasil de Fabiane. E para comemorar tantos aniversários, o Instituto Nacional de Esportes e Recreação promoveu um pequeno baile de debutantes para Melissa Vargas, Gretell Moreno, Aidachi Attilah, Dalila Palmas, Lisset Herrera y Yailén Leslie. Elas dançaram a tradicional valsa com parentes e amigos, além de trabalhadores do Inder. O baile ficou por conta da Allyson Son e ouve anda um desfile de moda, tendo como tema os orixás, presentes na cultura cubana tanto como na brasileira.

Melissa Vargas, titular da seleção desde os 13 anos, é a mais famosa das debutantes. Com 1,92m, é considerada a sucessora de Mireya Luis Mesmo se as Espetaculares Morenas do Caribe voltassem a defender Cuba, haveria lugar para Melissa Vargas, garota de 14 anos em 1,92m.

Grande revelação dos últimos tempos, apontada como sucessora de Mireya Luiz e é a esperança de dias melhores. Atua na seleção principal, na sub-23, sub-20, sub-18 e sub-16. Graças a ela, principalmente, Cuba classificou-se para quatro competições importantes em 2015: Grand Prix, Liga Mundial e os Mundiais sub-23 e sub-20.

Vai fazer feio nos dois primeiros e pode surpreender nos dois últimos.

Prova de que uma Espetacular Morena do Caribe apenas não traz pódio. Não faz história.



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