Cuba Sem Barreiras

Cuba faz Mundial para sonhar com ótima Olimpíada

Menon

Yaimé Pérez, quarta colocada no lançamento de disco

Yaimé Pérez, quarta colocada no lançamento de disco

O aproveitamento de Cuba foi muito bom no Mundial de Atletismo. Ficou em décimo lugar na contagem por medalhas. E ficou em 12º na contagem por pontos, quando se premia com oito pontos o vencedor e assim, sucessivamente até o oitavo lugar.

Por medalhas, Cuba ficou atrás de Quênia, Jamaica, EUA, Gra Bretanha, Etiópia, Polônia, Canadá, Alemanha e Rússia. Por pontos, foi superada ainda pela China e pela França. Superou países ricos como Espanha, Japão, Austrália e Brasil (esportivamente falando, com todo apoio aos atletas).

O desempenho cubano foi muito justo, na conta do chá. Havia poucas possibilidades e elas, em quase maioria, foram concretizadas.

As chances de medalha e de pontos eram:

Yarisley Silva – Salto com vara – Ouro – tinha as duas melhores marcas do ano. Confirmou.

Denia Caballero = Disco – Ouro – tinha a melhor marca do ano. Confirmou.

Pedro Pablo Pichardo – Salto triplo – Ouro – tinha a melhor marca do ano. Ficou com a prata.

Yaimé Perez – Disco – Bronze – Tinha a terceira melhor marca do ano. Ficou em quarto lugar.

Revezamento Masculino 4x400m 0 Final – Confirmou e ficou em sétimo lugar.

Então, se tudo desse certo, Cuba conseguira 3 ouros, um bronze e um oitavo lugar. Alcançaria 31 pontos. Ficaria em sétimo lugar por medalhas e em 12º (inalterado), com 31 pontos em vez dos 30 conseguidos.

A performance foi muito melhor do que na última Olimpíada, quando Cuba ganhou uma prata e um bronze.

A  um ano do Rio-16, é possível prever um cenário semelhante. Não há  motivos para acreditar em um decréscimo de rendimento dos quatro atletas de ponta. Também não há motivos para outros sonhos. Atletas novos como Yulemins Aguillar (dardo), Yirisleiydi Ford (martelo), Yorgelis Rodriguez (heptatlo), Joahnis Portilla e Yordan Ofarril (11o c/barreiras) não chegaram à final.

Roberto Skiers e Reynier Mena, dos 200 metros, chegaram à semifinal. Caso continuem melhorando, talvez – e bota talvez nisso –  possam chegar à final olímpica.



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