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Ouro deixa Castillo mais perto do Rio-16
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Menon

CASTILLOYalennis Castillo venceu o Open de Roma, no final de semana. A judoca cubana chegou ao título com quatro vitórias seguidas, as três primeiras por ippon e a ultima, contra a italiana Assunta Galeone, 18 no ranking, por yuko. Conseguiu 100 pontos no ranking mundial e se aproximou de uma classificação direta para o Rio-16.

É o melhor resultado de Castillo nos últimos tempos, embora o quinto lugar no GP de Havana tenha lhe garantido 120 pontos.

Yalennis surgiu para o judô competitivo em 2007, quando foi chamada às pressas para ocupar o lugar da multicampeã Laborde, que havia desertado. Ela assumiu o posto e chegou à medalha de prata na Olimpíada de Pequim, 2008.

Depois, houve contusões que impediram um bom desenvolvimento na carreira. Foi medalha de bronze nos Pans de Guadalajara-11 e Montreal-15. Não participou da Olimpíada de Londres.

A busca de pontos para o Rio-16 teve ainda as conquistas do bronze para Idalis Ortiz, em Roma. Ela é campeã olímpica e terceira no ranking atual. Conseguirá a vaga, sem dúvidas. Daiaris Mestre (48) e Maricet Espinoza (63), quintas colocadas também caminham para a vaga. Onix Cortez, dos 70 quilos, derrotada na primeira luta, tem a missão muito dura.

Em Oberwart, na Áustria, Jose Armenteros foi bronze nos 100 quilos e Alex Garcia, quinto na categoria acima de 100 quilos. Asley Gonzales, dos 90 quilos, o maior nome masculino do judô cubano, voltou a sentir problemas no ombro direito e não competiu.


Judô tem dois ouros, uma prata, dois bronzes e interrogações
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Menon

asley-08-580x430O resultado do GP de Havana foi bom para Cuba. Idalis Ortiz (>78) e Asley Gonzales (90) quilos (foto) ficaram com medalha de ouro. Maricet Espinoza (63) foi prata e os bronzes ficaram com Daiaris Mestre (48) e Alexis Garcia (acima de 100 quilos).

À primeira vista, ótimos resultados. Cuba ficou em segundo lugar, superada apenas pela Rússia, que conseguiu três ouros. Mas uma segunda visão deixa a festa menos completa. E tem a ver com falta de dinheiro

O judô cubano viaja pouco. Tem pouca participação nas competições internacionais. O que deixa os judocas subavaliados no ranking. E 2016 é ano de Olimpíada. A classificação direta é para as 14 judocas mais bem classificadas e para os 22 homens mais bem classificadas. O restante das vagas fica por conta das cotas continentais. Cada país tem direito a duas.

Neste contexto, o GP de Havana seria fundamental para a melhora de pontos, para que judocas conseguissem subir no ranking.

Mas quem ganhou foi quem já estava com vaga garantida. O título servirá para que Ortiz, campeã olímpica e bimundia, e Asley, prata olímpica e campeão mundial, consigam um chaveamento melhor na Olimpíada, mas não ajudou muito quem precisava. Magdiel Estrada, Ivan Silva, Onix Cortes ganharam pouco ou nada. Yandri Torres viu suas esperanças terminarem antes mesmo do início das lutas. Seu irmão gêmeo morreu no dia da sua luta e ele ficou ausente.

Armenteros, que também está bem colocado, foi muito mal.

Quem ganhou pontos importantes?

Maricet Espinoza ficou com 18o a mais e se aproximou da linha de corte. Daiaris Mestre, com 120, entrou no ranking e abre vaga para algum colega entrar pelas cotas. Alexis Garcia, com 60 pontos, conseguiu sua primeira conquista em competições internacionais. É uma revelação que teve suas esperanças renovadas.

Em abril, Cuba será sede do Pan Americano de Judô. Um torneio muito importante, que dá 400 pontos ao vencedor. Terá como rivais os brasileiros e algumas exceções como Paula Pareto (Argentina), Yuri Alvear (Colômbia) e Lenin Preciado (Equador).

Por enquanto, o ranking aponta para classificações de Ortiz, Asley, Armenteros, Daiaris Mestre e boas possiblidades para Maricet e Alexis Garcia. Apenas seis judocas em um total de 14. Pouco para o valor do judô cubano.


Ouro para a leveza da Marcia Videaux e a força de Idalis Ortiz
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Menon

marcia-videaux-1024x683Os cubanos tinham duas certezas em relação à ginástica rítmica no Pan de Toronto:

1) O país voltaria a ganhar uma medalha de ouro após 12 anos

2) Ela viria com a revelação Manrique Larduet, de 19 anos.

A primeira certeza se confirmou ontem, mas de maneira inesperada. Larduet ficou com o bronze nas argolas e já havia sido prata no all around. O ouro veio com Marcia Videaux, de 15 anos. Ela venceu facilmente a prova do salto sobre o cavalo. Conseguiu 14,575 no primeiro salto e 14,900 no segundo. Teve média de 14,737, bem acima que os 14,250 de Yamile Peña, da República Dominicana.

Manrique ainda pode alcançar o seu ouro, no salto, nas barras paralelas e nas fixas, mas o privilégio de haver acabado com o jejum foi de Videaux.

E, se a garota de 15 anos, 1,43m e 41 quilos conseguiu um ouro inesperado, nada mais esperado doortiz que outro ouro, vindo de mãos muito mais fortes. Idalis Ortiz, campeã olímpica e mundial, 25 anos, 1,80m e 82 quilos superou a mexicana Vanessa Zambrotti, 40 quilos mais pesada.

Foi a terceira e última conquista do judô cubano, que conseguiu outros dois ouros, com Magdiel Estrada (73 quilos) e Daiaris Mestre (48 quilos). Houve ainda mais três pratas e oito bronzes. Todos os 14 participantes cubanos ganharam medalha, o que não serve de consolo, pois há quatro anos, Cuba havia faturado seis ouros.

 


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