Cuba Sem Barreiras

Arquivo : maio 2015

Pichardo, o PPPP, chega a 18,08m e ameaça o recorde mundial
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Menon

pichardo1808Quando será?

Quantos centímetros faltam?

Estão são as perguntas dos torcedores cubanos quando o assunto é Pedro Pablo Pichardo Peralta, o PPPP, melhor triplista cubano de todos os tempos. E ele é o assunto da moda, em sua carreira para buscar o recorde mundial do salto triplo.

A resposta para a segunda pergunta, desde quinta-feira, dia 28 de maio, é 22 centímetros. Pichardo saltou 18,08m em Havana, na disputa da Copa Cuba. Está em ascensão. No dia 8 de maio, também em Havana, havia saltado 17m94 e batido o recorde nacional, que era de Yoelbis Quesada, com 17,85m, desde 1997.

Na semana seguinte, chegou a Doha, para a primeira etapa da Liga de Diamantes. Seu salto foi recebido com desconfiança por Christian Taylor, campeão olímpico. A resposta veio na pista. Os dois fizeram uma prova histórica. Pela primeira vez na história, dois homens saltaram acima de 18 metros na mesma competição. Pichardo chegou primeiro, aos 18,06m. Taylor reagiu com 18,04m. Na mesma prova estava o francês Teddy Thamgo, que já possuía marca de 18,04m. Ele se contundiu e abandonou a prova.

Atualmente, cinco atletas conseguiram saltar 18 metros ou mais. Foram oito saltos:

1) Jonathan Edwards, inglês, 18,29m

2) Kenny Harrison, EUA, 18,09m

3) Pedro Pichardo, Cuba, 18,08m

4) Pedro Pichardo, 18,06m

5) Crhistian Taylor, EUA, 18,04m

6) Tedy Thamgo, França, 18,04m

7) Jonathan Edwards, 18,01m

8) Jonathan Edwards, 18m

Pichardo tem mostrado uma constância invejável. Antes dos 18,08m, abriu a competição com um 17,93m sem nenhum esforço. Depois do novo recorde, deixou a prova. Daniel Osorio, seu treinador, disse que não queria forçar e que o recorde virá natualmente. Javier Sotomayor, o grande recordista mundial do salto em altura (2,45m que já dura 24 anos) discordou. “Ele deveria ter tentado mais dois saltos. O recorde está próximo”.

Talvez na semana que vem.


Fenômeno cubano ameaça ginástica brasileira
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Menon

larduetDepois de 12 anos de ausência, Cuba voltou a participar de uma etapa da Copa Mundial de Ginástica. Foi no final de semana em Anadia, Portugal, com Manrique Larduet, de 19 anos, roubando a cena.

Ele participou de cinco provas. Ganhou três ouros e duas pratas. Foi campeão no solo (14,812), salto (14,800) e barras fixas (14,975). Ficou em segundo nas argolas e nas paralelas. Em comum, o fato de sempre optar por grau de dificuldade muito alto no que se propôs a fazer.

Larduet mostrou-se como um candidato forte nos Jogos Pan-americanos de Toronto. Tudo indica que disputará com o brasileiro Sergio Sasaki o título “all around” em que todas as provas são levadas em conta. “Minha meta é vencer esta prova, embora eu não seja muito forte no cavalo com alças”, disse no início do ano, após ganhar duas provas nos Jogos Centro-americanos e do Caribe.

Além de Larduet, Cuba competiu, no masculino, com Randy Leru, 20 anos,  que foi bronze nas barras fixas, com 14,400, atrás do brasileiro Francisco Barreto (14,950) e Larduet (14,975).

No feminino, Marcia Videaux, ganhou ouro em salto (15,112) e bronze em barras assimétricas (13,425). Yelena Ferrera, que estava classificada para as finais de trave e salto, desistiu por haver sofrido uma contusão na prova de solo.

 

 


No “vácuo” do Brasil, handebol de Cuba chega ao Mundial e talvez, Olimpíada
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Menon

handebolcuba2O grande momento vivido pelo handebol feminino do Brasil ajudou Cuba a se classificar para o Mundial da categoria, a ser realizado de 5 a 20 de dezembro, na Dinamarca.

Atual campeão mundial, o Brasil, ao contrário do que acontece no futebol, tem vaga garantida para a competição. Ficou fora da briga por três vagas destinadas aos participantes do campeonato pan-americano, atualmente realizado em Havana.

São 12 seleções divididas em dois grupos. No lado brasileiro, estão ainda Paraguai, Porto Rico, Venezuela, Estados Unidos e Groenlândia, que disputa a zona americana. No outro grupo, estão Cuba, Argentina, Uruguai, Chile, México e Guatemala.

Os dois melhores de cada grupo se classificam para as semifinais. E os três primeiros iriam ao Mundial. Como o Brasil fez uma campanha perfeita, apesar de estar com um time reserva, e está nas semifinais, classificam-se os outros três.

Por enquanto, estão classificados Brasil e Cuba, com quatro vitórias em quatro jogos. O Brasil derrotou EUA (28×14), Porto Rico (35×18), Groenlândia (32×12) e Venezuela (33×16). Cuba passou por Argentina (24×23), Uruguai (44×19), Guatemala (47×12) e Chile (40×26)

As outras duas vagas devem ficar com Argentina e Porto Rico.

Os Jogos Panamericanos de Toronto garantirão uma vaga na Olimpíada-16. E, novamente, o Brasil dará sua “ajuda” aos rivais. Não concorre à vaga. Tudo indica que ela ficará com Cuba ou Argentina, os mais fortes concorrentes.

Quem não conseguir, terá de participar de duros torneios classificatórios. Sem ajuda brasileira.

 


Domadores estão na final da Liga Mundial de Boxe
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savon1Um nocaute de Erislandy Savón (foto) e a sólida volta de Robeisy Ramírez marcaram o primeiro dia de confronto entre Domadores de Cuba e Guerreros de México. Os cubanos venceram as cinco lutas e estão na final, porque o México apresentará apenas quatro lutadores no programa de hoje, em Havana. O reforço equatoriano Carlos Mina, dos 81 quilos, não se apresentará, por estar contundido.

O México preferiu levar seus principais lutadores para o torneio de Tijuana, classificatório para o Pan-americano de Toronto. Cuba, que já tem dez vagas garantidas, apostou na semifinal da Liga.

No programa de hoje, estreará Frank Zaldivar dos 52 quilos, em substituição ao invicto Yosvani Veitia, contundido.

Os resultados e as próximas lutas:

49: Joahnys Argilagos 3-0 (50-45, 50-45, 50-45) a José Rojas

56: Robeisy Ramírez 3-0 (50-44, 49-45, 49-45) a Iván Delgado

64: Yasnier Toledo 3-0 (50-45, 50-45, 50-45) a Roberto Zariñana

75: Arlen López 3-0 (50-45, 49-46, 50-45) a Misael Rodríguez

91: Erislandy Savón TKO-2 a Julio Castillo

HOJE

52: Frank Zaldívar vs. Orlando Huitzil

60: Lázaro Álvarez vs. Lindolfo Delgado

69: Roniel Iglesias vs. Héctor Reyes

+ 91: Leinier Peró vs. Jorge Quiñónez

O segundo finalista sairá do confronto entre Casaquistão e Rússia, no final de semana.


Robeisy Ramírez, o problemático garoto de ouro, volta aos Domadores
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Menon

robeisis1Aos 21 anos, Robeisy Ramírez é apontado como o único boxeados cubano capaz de alcançaras mesmas glórias de Félix Savón e Teófilo Stevenson, tricampeões olímpicos. Ele é o atual campeão olímpico dos 52 quilos. Venceu ainda o Pan de Guadalajara em 2011, a Olimpiada da Juventude de 2010 em Singapura e o Mundial Júnior de Baku, também em 2010.

Se o currículo aponta para o sonho, as constantes indisciplinas são sinônimo de pesadelo. Para o bem ou para o mal, ele está de volta aos Domadores de Cuba, que enfrentam dias 21 e 22 de maio, em Havana, os Guerreros de México em busca de uma vaga na final na V Liga Mundial de Boxe. Atualmente, ele luta nos 56 quilos.

A participação de Ramírez nas duas últimas edições da Liga foram brilhantes. Como um vagalume, não como um farol. Nas duas vezes, ele venceu as duas primeiras lutas e depois foi suspenso por indisciplina. Temos um padrão?

A justificativa é sempre a mesma: faltas constantes aos treinamentos. Por isso, ficou fora de novembro de 2013 a junho de 2014. Reintegrado à seleção, em novembro, ganhou os Jogos Centro Americanos e do Caribe. Em fevereiro, foi suspenso novamente. Sua última luta foi uma vitória contra Bahktovar Nazirov, da Rússia.

andycruzSe sua técnica apurada faz falta, os resultados, não. Andy Cruz (foto acima), de 19 anos, seu substituto, ganhou as cinco lutas que disputou. Com duas lutas a menos que os rivais de outros países, não conseguiu a vaga olímpica, destinada aos dois melhores do ranking. Foi quarto.

Cruz tem a vaga para o Pan. Ramírez deve ir ao Mundial de agosto em busca de uma vaga para o Rio-16. Se conseguir, pode tentar transformar as expectativas em realidade. Se perder, o caminho de Cruz estará aberto.

 


Remo, caiaque e canoa. Ouros para Cuba
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Menon

yusmariCuba tem boas notícias vindas da superfície de águas profundas. Em Montemor-o-Velho, em Portugal, foram conseguidas duas medalhas de ouro em uma etapa da Copa do Mundo de Canoagem.

Yusmari Mengana venceu no caiaque simples, na distância de 200 metros. Ela conseguiu o tempo de 40s332 e se tornou a primeira mulher cubana a vencer uma prova dessa importância. Classificada para o Pan, tentará a vaga para Rio-16, destinada a quem conquistar medalha de ouro em Toronto.

torresNa mesma prova, dia 18 de maio, Serguei Torres também ficou com ouro na canoa simples, distância de 5 mil metros. Ele fez o tempo de 22min12s060. A distância não é olímpica.

Uma semana antes, em Bled, na Eslovenia, o remador Ángel Fournier, que já foi medalha de prata e de bronze em Mundias, venceu uma etapa da Copa do Mundo, com o tempo de 6min49s40 na categoria single, na distância em 2000 metros. Fóurnier é candidato a medalha na Olimpíada Ri0-16.

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Pichardo ultrapassa 18 metros em prova histórica
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Menon

PERALTA3Pedro Pablo Pichardo Peralta venceu a etapa da Liga de Diamantes em Doha, com 18,06m. Bateu o recorde da competição, que era do francês Teddy Thamgo, com 17m49 e sua própria marca de líder do ano, que havia alcançado com um salto de 17.94m há uma semana.

A prova foi histórica. Pela primeira vez, em uma mesma prova, dois homens conseguem ultrapassar 18 metros. O segundo colocado foi o norte-americano Christian Taylor, com 18m04, no último salto, quando a vitória de Pichardo já parecia definida.

Os resultados em Doha apontam para uma linda disputa na Olimpíada do Rio em 2016. E também para uma possível quebra do recorde do britânico Jonathan Edwards, que saltou 18m29 em 1995.

Pichardo, com 18m06, Taylor e Thamgo com 18m04 são apostas seguras de que o recorde pode cair. peralta2


Pichardo roça os 18 metros, voa para Rio-16 e tira João do Pulo do top ten
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Menon

peraltaO triplista Pedro Pablo Pichardo Peralta, 21 anos,  teve um dia de glória em Havana, nesta sexta-feira. Saltou 17,94m e destroçou o antigo recorde nacional, pertencente a Yoelbis Quesada, com 17,85m desde 1997. Antes, ele havia saltado 17m34 e 17m52.

A marca o garantiu na Olimpíada do Rio-16. É o melhor registro do ano, exatamente um metro a mais que o norte-americano Will Claye,  e o sexto melhor da história. O melhor salto de todos os tempos é do inglês Jonathan Edwards, com 18m29.

João Carlos de Oliveira, com os 17m89 que venceu o Pan da Cidade do México, em 1975, deixa a lista dos dez mais. O lugar fica com Jadel Gregório, que saltou 17m90 em 2007.

Pichardo tinha como melhor marca os 17m76 que conseguiu no ano passado, também em Havana. Em 2913, ele foi medalha de prata no Mundial, com 17m68.

Nascido em Santiago de Cuba, Pichardo, de 1m85 e 75 kg, tem o estilo dos norte-americanos. A velocidade é sua maior arma. A intenção é conseguir um primeiro salto de excelência, com mais de 6m40.

A competição interna entre os cubanos garantiu ainda duas lançadores de disco na Olimpíada. Denia Caballero, 24 anos, conseguiu 67m87, a melhor de sua vida, superior aos 64m89. No momento, é a segunda do planeta, atrás apenas da sérvia Sandra Perkovic. Yaime Pérez conseguiu 63m35 e também está no Rio.

Na semana passada, em Guadalupe, Yordan O’Farril havia conseguido a vaga para Rio-16  com 13s40 nos 100 m/c barreiras. Ele comprova a excelência de Cuba nessa prova. A Ilha ganhou ouro em 2000 com Anier Garcia e em 2008 com Dairon Robles. Atualmente Robles e Orlando Ortega, também cubano, estão entre os melhores do ano. Robles deve defender a Itália e Ortega a Espanha na Olimpíada.

 


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