Fenômeno cubano ameaça ginástica brasileira
Menon
Depois de 12 anos de ausência, Cuba voltou a participar de uma etapa da Copa Mundial de Ginástica. Foi no final de semana em Anadia, Portugal, com Manrique Larduet, de 19 anos, roubando a cena.
Ele participou de cinco provas. Ganhou três ouros e duas pratas. Foi campeão no solo (14,812), salto (14,800) e barras fixas (14,975). Ficou em segundo nas argolas e nas paralelas. Em comum, o fato de sempre optar por grau de dificuldade muito alto no que se propôs a fazer.
Larduet mostrou-se como um candidato forte nos Jogos Pan-americanos de Toronto. Tudo indica que disputará com o brasileiro Sergio Sasaki o título ''all around'' em que todas as provas são levadas em conta. ''Minha meta é vencer esta prova, embora eu não seja muito forte no cavalo com alças'', disse no início do ano, após ganhar duas provas nos Jogos Centro-americanos e do Caribe.
Além de Larduet, Cuba competiu, no masculino, com Randy Leru, 20 anos, que foi bronze nas barras fixas, com 14,400, atrás do brasileiro Francisco Barreto (14,950) e Larduet (14,975).
No feminino, Marcia Videaux, ganhou ouro em salto (15,112) e bronze em barras assimétricas (13,425). Yelena Ferrera, que estava classificada para as finais de trave e salto, desistiu por haver sofrido uma contusão na prova de solo.
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