Cuba Sem Barreiras

Cuba, campeã do mundo. Após dez anos
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Menon

Cuba está feliz. Depois de dez anos, é novamente campeã mundial de boxe. Um título que veio por antecipação, quando ainda falta a segunda rodada de finais, com cinco lutas e a participação de três cubanos.

Arlen López, à direita, garantiu o título a Cuba

Arlen López, à direita, garantiu o título a Cuba

Por enquanto, bastaram os dois títulos na primeira rodada de finais, com Yoahnis Argilagos e Arlen López. O garoto Yoahnis Argilagos, de 18 anos, que havia ganho na categoria cadete há dois anos, repetiu a dose. Derrotou por 3 a 0 (29, 28, 29-28, 29-28) ao russo Vasili Egorov, com um jogo baseado em defesa e rápidos contra-ataques.

Argilagos venceu os dois primeiros assaltos e foi derrotado no último pelo atual campeão europeu. Prata no Pan de Toronto, é uma grande esperança do boxe cubano. Mas não se esperava um título tão cedo.

Foi o quinto título cubano na categoria minimosca. A última conquista havia sido em Belfast-2001 com Yan Barthelemí, que deixou a Ilha em 2007. Em 2013, Yosbany Veitía foi bonze na categoria.

A segunda conquista cubana veio com Arlen López nos 75 quilos. Campeão do Pan em Toronto, ele derrotou o uzbeque Bektemir Melijuziev, prata no campeonato da Ásia. López, que foi campeão mundial cadete em 2009, ganhou por 3 a 0.

A última conquista cubana na categoria foi em Berlim-95, com Ariel Hernández. Emílio Correa foi bronze em Myianiang-2005.

A luta que encerrou a rodada trouxe uma decepção. Erislandy Savón, um dos ídolos da Ilha perdeu para o russo Evgeny Tischenko, prata no útimo mundial. Muito mais alto, o russo foi bem melhor nos dois primeiros assaltos e a reação de Savón no último mostrou-se insuficiente.

Erislandy não conseguiu repetir os feitos de seu tio, Félix, dono de seis títulos entre 1986 e 1997. O último ouro cubano nesta categoria foi com Odlaniel Solis, em 2003. Osmay Acosta foi prata em 2009.

Os resultados:

49: Joahnys Argilagos (CUB) 3-0 (29-28, 29-28, 29-28) a Vasili Egorov (RUS)

56: Michael Conlan (IRL) 3-0 (29-28, 29-28, 30-27) a Murodjon Akhmadaliev (UZB)

64: Vitaly Dunaysev (RUS) 2-1 (29-28, 29-28, 27-30) a Fazliddin Gaibnazarov (UZB)

75: Arlen López (CUB) 3-0 (30-27, 30-27, 30-27) a Bektemir Melikuziev (UZB)

91: Evgeny Tischenko (RUS) 3-0 (30-27, 29-28, 29-28) a Erislandy Savón (CUB)

A última rodada

52: Yosbany Veitía (CUB) vs. Elvin Mamishada (AZE)

60: Lázaro Álvarez (CUB) vs. Albert Selimov (AZE)

69: Daniyar Yeleussinov (KAZ) vs. Mohammed Rabbii (MAR)

81: Joseph Ward (IRL) vs. Julio César La Cruz (CUB)

+91: Ivan Dychko (UKR) vs. Tony Yoka (FRA)

Alvarez e La Cruz vão buscar seu terceiro título seguido. Mesmo se  perder todas as lutas, Cuba terminará com 2 ouros e 4 pratas. Rússia tem 2 ouros e uma prata. E o Azerbaijão, se ganhar suas duas lutas chegará a dois ouros, sem prata.

Com a vitória de Argilados, Cuba conseguiu seis bilhetes olímpicos. Os últimos quatro serão buscados no Pré Olimpico das América. Os candidatos são Andy Cruz (56), Roniel Iglesias, atual campeão olímpico, (69), Erislandy Savón (91) e Leinier Peró (acima de 91).



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Cuba perto do título mundial de boxe, após dez anos
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Menon

Cuba conseguiu levar seis boxe pugilistas às finais do campeonato mundial de boxe de Doha, no Catar. São dez categorias e a seleção cubana é a que tem mais opções, seguida de Rússia e Uzbequistão, ambas com três..

A Ilha ficou próxima de reconquistar o título mundial, que venceu pela última vez em 2005. Na última edição, há dois anos, os cubanos chegaram a quatro finais. Ganharam duas e ainda conseguiram um bronze.

As finais começam na quarta-feira, dia 14, nas categorias 49, 56, 64, 75 e 91 quilos. Na quinta, dia 15, serão realizadas as finais de 52, 60, 69, 81 e acima de 91 quilos.

argilagos18O primeiro cubano a tentar o título será o mais novo integrante da armada. Joahnis Argilagos, ex-campeão mundial cadete, fez sua primeira luta em janeiro, após completar 18 anos.Teve bom desempenho na WSB, com seis vitórias e três derrotas, foi prata no Pan e também na eliminatória das Américas.

No mundial, surpreendeu com três vitórias, que o levaram à disputa do ouro contra o russo Egorov, muito mais experiente. Mesmo que perca, Argilagos conseguiu o sexto bilhete olímpico para Cuba.

O sétimo pode vir da luta entre Erislandy Savón e o russo Tishcenko. Apenas o vencedor se garante na Olimpíada e Savón é o favorito.

Arlen Lopez, que já tem o bilhete carimbado, disputará o título dos 75 quilos contra Melikusiev, do Uzbequistão. As outras finais de quarta-feira serão entre Michael Conlan, da Irlanda, e Akhmadaliev, do Uzbequistão, nos 56 quilos, e Dunaytsev, da Rússia, e Gaibnazarov, do Uzbequistão, nos 64 quilos.

Como Rússia e Uzbequistão se enfrentam, apenas um dos dois poderá alcançar três títulos. Então, uma boa atuação hoje já pode garantir o título a Cuba. Os três confrontos são diretos. Se vencê-los, já será campeã.

Na quinta-feira, Cuba terá mais três opções. Duas delas, muito fortes. Lázaro Alvares (60 quilos) e Julio Cesar La Cruz (81 quilos) tentarão seu terceiro título seguido. E Yosbani Veitia, nos 52 quilos, tentará o primeiro, depois de ser bronze há dois anos. Eles enfrentarão, respectivamente, a Selimov (Azerbaijão), Ward (Irlanda) e Mamishzada (Azerbaijão). As outras finais serão nos 69 quilos (Yeleussinov, do Casaquistão, e Mohammed Rabii, do Marrocos) e acima de 91 quilos, entre o francês Tony Yoka e Ivan Dychko, do Casaquistão.



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Melissa Vargas, menina de ouro, troca Cuba pela República Tcheca
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Menon

a garota de ouro vai joar na Europa

MELISSA VARGAS

Melissa Vargas, de 15 anos, é a grande jogadora da atualidade. A maior – talvez única – esperança de ressurgimento do vôlei cubano. A partir de outubro, ela deixará a Ilha e disputará campeonatos a Europa, defendendo o Prostejovský volejbal, da República Tcheca. Como é menor de idade, viajará com a mãe. Com ela, irá Sulian Matienzo, de 20 anos, também da seleção principal.

BARI, ITALY - SEPTEMBER 28: Sulian Matienzo of Cuba in action during the FIVB Women's World Championship pool D match between Azerbaijan and Cuba on September 28, 2014 in Bari,Italy. (Photo by Giuseppe Bellini/Getty Images for FIVB)

BARI, ITALY – SEPTEMBER 28: Sulian Matienzo of Cuba in action during the FIVB Women's World Championship pool D match between Azerbaijan and Cuba on September 28, 2014 in Bari,Italy. (Photo by Giuseppe Bellini/Getty Images for FIVB)

''É um passo a mais para resgatarmos a qualidade do nosso vôlei'' disse Ariel Saínz, presidente da federação.

Na verdade, é uma tentativa de Cuba de enfrentar deserções de jogadores que buscam

grandes salários fora do país. Nos últimos anos, 82 jogadores deixaram Cuba. O resultado é que as seleções masculina e feminina estão muito frágeis. É quase impossível pensar em uma classificação para a Olimpíada do Rio. A seleção feminina terminou sua passagem pela Copa do Mundo, em oitavo lugar, com 4 vitórias e sete derrotas, empatada com a Argentina. China e Sérvia, as duas primeiras, conseguiram o bilhete olímpico.

Melissa esteve no Japão, mas não participou de nenhum jogo. Seu ombro  não aguentou a sucessão de competições – ela joga na seleção principal, sub-23, sub-21 e sub-18) e a viagem ao Japão serviu apenas para tratamento com especialistas japoneses.

E como a federação está enfrentando as deserções?.

1) Ela mesmo cuida das transferências e dos contratos. Fica claro que os jogadores voltarão à Ilha para disputar grandes competições.

2) O jogador fica com 90% do valor do contrato. O restante fica com os dirigentes, para comprarem bolas, redes e outros implementos.

Além de Melissa e Sulian, outros três jogadores atuarão na Europa.

Javier Jimenez fará sua segunda temporada no Paok, da Grécia, tendo agora a companhia de Rolando Cepeda. E Osmany Uriarte atuará no Maliyve Milli Payado Spor Kulubu da Turquia. Ele foi o grande destaque da seleção sub-23, que ficou em quarto lugar no mundial da categoria.

A ideia é que esses jogadores possam desenvolver seu potencial atuando em ligas fortes. O time de Sulian e Mellisa disputa o campeonato europeu. É uma aposta para 2020, pois a federação não se mostra disposta a convocar jogadores dispersos pelo mundo para uma desesperada tentativa de chegar à Olimpíada do Rio.

riveroA abertura não se restringe ao vôlei. Três jogadores de basquete, que disputaram a Copa América, se transferiram, com a bênção dos dirigentes, para a América do Sul.

O clube Tabaré, do Uruguai, contará com Willian Granda (30 anos, 1m90) e Jasiel Rivero (foto) 21 anos, 2m00, enquanto o Estudiantes da Argentina, terá Javier justiz, de 22 anos e 2m10.

Cuba perdeu suas quatro partidas na Copa América. Os contratados tiveram a seguinte atuação:

Rivero  – 29 minutos, 18,8 pontos, 6,5 rebotes e 0,5 assistência por jogo

Granda – 18 minutos, 3,5 pontos, 1,3 rebotes e 2,5 assistências por jogo

Justiz – 18,5 minutos, 7,5 pontos, 8,3 rebotes e 2.5 assistências por jogo

 

 

 



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Cuba faz Mundial para sonhar com ótima Olimpíada
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Menon

Yaimé Pérez, quarta colocada no lançamento de disco

Yaimé Pérez, quarta colocada no lançamento de disco

O aproveitamento de Cuba foi muito bom no Mundial de Atletismo. Ficou em décimo lugar na contagem por medalhas. E ficou em 12º na contagem por pontos, quando se premia com oito pontos o vencedor e assim, sucessivamente até o oitavo lugar.

Por medalhas, Cuba ficou atrás de Quênia, Jamaica, EUA, Gra Bretanha, Etiópia, Polônia, Canadá, Alemanha e Rússia. Por pontos, foi superada ainda pela China e pela França. Superou países ricos como Espanha, Japão, Austrália e Brasil (esportivamente falando, com todo apoio aos atletas).

O desempenho cubano foi muito justo, na conta do chá. Havia poucas possibilidades e elas, em quase maioria, foram concretizadas.

As chances de medalha e de pontos eram:

Yarisley Silva – Salto com vara – Ouro – tinha as duas melhores marcas do ano. Confirmou.

Denia Caballero = Disco – Ouro – tinha a melhor marca do ano. Confirmou.

Pedro Pablo Pichardo – Salto triplo – Ouro – tinha a melhor marca do ano. Ficou com a prata.

Yaimé Perez – Disco – Bronze – Tinha a terceira melhor marca do ano. Ficou em quarto lugar.

Revezamento Masculino 4x400m 0 Final – Confirmou e ficou em sétimo lugar.

Então, se tudo desse certo, Cuba conseguira 3 ouros, um bronze e um oitavo lugar. Alcançaria 31 pontos. Ficaria em sétimo lugar por medalhas e em 12º (inalterado), com 31 pontos em vez dos 30 conseguidos.

A performance foi muito melhor do que na última Olimpíada, quando Cuba ganhou uma prata e um bronze.

A  um ano do Rio-16, é possível prever um cenário semelhante. Não há  motivos para acreditar em um decréscimo de rendimento dos quatro atletas de ponta. Também não há motivos para outros sonhos. Atletas novos como Yulemins Aguillar (dardo), Yirisleiydi Ford (martelo), Yorgelis Rodriguez (heptatlo), Joahnis Portilla e Yordan Ofarril (11o c/barreiras) não chegaram à final.

Roberto Skiers e Reynier Mena, dos 200 metros, chegaram à semifinal. Caso continuem melhorando, talvez – e bota talvez nisso –  possam chegar à final olímpica.



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O gesto de ouro de Yarisley Silva
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yarisleytopA cubana Yarisley Silva, campeã mundial do salto com vara, teve um gesto de muita grandeza, após a conquista. Ela anunciou em sua página no facebook que fará um leilão do top que utilizou no duelo vencido contra a brasileira Fabiana Murer. O dinheiro arrecadado será enviado para a família de Kira Grunberg, atleta austríaca, da mesma modalidade, que ficou tetraplégica após uma queda.
Há um site criado pela família para receber doações: http://www.donationkira.com/
Abaixo, o texto de Yarisley em seu facebook
Hola a todos! Esto es mi tope de la final del mundial de Beijing y será subastado en Ebay con la ayuda de un amigo que me asiste. El dinero que se recoja será enviado para ayudar la familia de Kira Grünberg la muchacha de pértiga que se lesionó en su entrenamiento y ahora está parapléjica. Es mi pequeña ayuda para que haga su tratamiento y que en futuro pueda recuperarse. Un beso y un abrazo grande para todos. Muchas gracias 😘😘😘



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Nunca duvide de Yarisley Silva, a pequena gigante cubana
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YARILSEYDESENHOSe é verdade que o grande atleta cresce nas horas difíceis, pode-se dizer que a pequenina Yarisley Silva é um gigante. Foi com essa têmpera, com essa força interior que faz explodir sua técnica nos momentos de decisão, que ela saltou 4,90m e conquistou o título mundial do salto com vara.

O primeiro momento duro foi nos 4,70m. Só conseguiu a passagem na terceira tentativa, o que a deixou atrás da brasileira Fabiana Murer e da grega Nikoléta Kyriakopoúlou. Um erro seria a eliminação, seria apenas a oitava do mundo. Mas ela passou e voltou à luta.

O sarrafo subiu para 4,80m e derrubou os sonhos de Jennifer Suhr, campeã olímpica em 2012, de Sandi Morris (EUA), de Holly Brashaw (GBR) e da sueca Angelica Bengtsson. O pódio estava reservado para Yarisley, Fabiana e Nikoleta.

A grega passou na primeira tentativa. Fabiana e Yarisley passaram na segunda. Ouro, prata e bronze, respectivamente.

E lá foi o sarrafo a 4,85m. Yarisley voou, Fabiana voou e Nikoleta ficou. Nesse momento, o ouro era de Fabiana, a prata de Yarisley e o bronze da Grécia. Nikoleta trucou. Mandou subir o sarrafo. Teria apenas duas chances para os 4,90m.

O sarrafo passou a derrotar as competidoras. Todas erraram duas vezes. Nikoleta ficou com o bronze. O duelo agora era apenas entre Fabiana e Yarisley..

O mesmo duelo de Toronto, quando Fabiana saltou 4,80m e ficou com a prata, contra os 4,85m de Yarisley. Ou seja, a brasileira havia feito seu maior salto nos últimos quatro anos. O melhor de sua vida.

O ouro era dela. Yarisley tinha sua última chance nos 4,90m. Um empate, como até então, daria o ouro para Fabiana.

E o sarrafo foi vencido. Yarisley havia conseguido novamente. Saltou os 4,90m, segundo melhor resultado do ano. O primeiro? Também é dela, com 4,91m. Toda a carga estava nos ombros de Fabiana. Se passasse os 4,90m, continuaria na luta. Se errasse, ficaria com a prata. E com a prata ficou, o melhor resultado do Brasil até agora no Mundial.

Yarisley tem 28 anos, seis a menos que Fabiana e que Elena Ysinbayeva. A russa, que já saltou 5,06m esteve fora do Mundial. Se prepara para a Olimpíada do Rio. Seu passado a coloca como favorita. O presente, porém, mostra que nuca se pode duvidar da pequena gigante cubana.



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Denia Caballero lançou o disco de ouro em Pequim
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Caballero, à direita, comemora título abraçada a Pérez

Caballero, à direita, comemora título abraçada a Pérez

Pela quinta vez seguida, Cuba ganha uma medalha no lançamento de disco, em mundiais de atletismo. E, desta vez, foi de ouro. Denia Caballero conseguiu 69,28m em sua primeira tentativa e manteve a tradição iniciada por Yarelis Barrios, medalha de prata em 2007 e 2009 e bronze em 2011 e 2013. Yaime Pérez, também cubana, lançou 65,46m e ficou em quarto lugar.

Quando conseguiu o primeiro arremesso – quarta melhor marca do ano – Caballero ficou alegre e também tensa. ''Sofro de enxaqueca e minha cabeça começou a doer deniaouromuito. Sabia que não conseguiria repetir a marca e que a medalha dependeria das outras competidoras'', disse.

No caso, da outra competidora. A croata Sandra Perkovic, dona de sete das 12 melhores marcas do ano. As outras cinco, inclusive a primeira, são de Caballero. E Perkovic,, que estava fora da premiação até o quinto arremesso, conseguiu 67,39m na última tentativa. Com a décima marca do ano, chegou ao segundo lugar. E tirou Yaime do pódio.

Caballero terminou com o jejum cubano. O último ouro havia sido conquistado por Yargelis Savigne, no salto triplo, em 2009. Cuba ainda tem boas chances com Pedro Pablo Pichardo, no salto triplo, e Yarisley Silva, no salto com vara. Ambos lideram o ranking do ano.

 



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Cuba tem três chances de ouro em Pequim
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Roberto Janet foi 12º no martelo

Roberto Janet foi 12º no martelo

Cuba tem três chances de terminar com seu jejum em medalhas de ouro em Mundiais de Atletismo. Elas estão depositadas em quatro atletas.

1) Pedro Pablo Pichardo Peralta, no salto triplo. Tem as duas melhores marcas do ano.

2) Yarilsey Silva, no salto com vara. Tem as duas melhores marcas do ano.

3) Denia Caballero no arremesso de disco. Tem a melhor marca do ano.

4) Yaime Perez, no arremesso de disco. Tem a 11 marca do ano. Acima dela apenas Denia Caballero e a croata Perkovic.

Há algumas possibilidades de se chegar a uma final, de ficar entre os oito primeiros.

1) Revezamento 4x400m masculino

2) Roberto Skiers, nos 200m

3) Yulemnis Aguillar, no arremesso de dardo. Tem o recorde mundial junior.

Nos últimos mundiais, Cuba conseguiu 1 prata e 3 bronzes, em 2011, e 1 prata e dois bronzes em 2013. No último mundial, as conquistas foram com Pichardo, prata, Yarislley, bronze e Yarelis Barrios, bronze. Barrios é do disco, como Caballero e Perez.

Tags : atletismo



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Yarisley Silva pode saltar 5 metros?
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yarisley4No domingo, dia 2 de agosto, em Buckum, na Alemanha, a cubana Yarisley Silva colocou uma dúvida no mundo do atletismo: uma segunda mulher, além da russa Elena Isinbaieva, pode saltar 5 metros na prova de salto com vara?

Silva ganhou a prova com 4,91m, a melhor marca de sua vida, superando os 4,90m de 2013. Tornou-se a terceira mulher a saltar mais que 4,90m. Antes dela, a norte-americana Jeniffer Suhr, por três vezes e Isinbaieva por 11 vezes.

isinbaievaA russa, de 33 anos, tem os 11 maiores saltos da história. Por seis vezes, saltou 5 metros ou mais. Suas marcas foram conseguidas entre 2004 e2009. Depois de um tempo afastada, por maternidade, competirá na Olimpíada do Rio.

Yarisley, de 28 anos, tem as duas melhores marcas do ano. Além dos 4,91m tem 4,85m com que venceu o Pan de Toronto. A pequena atleta de 1,61m é conhecida por superar-se nos momentos mais críticos. Sua vitória em Buchum, por exemplo, foi conseguida na terceira tentativa.

É uma das favoritas para o Mundial de Pequim, a partir de 22 de agosto. E, quem sabe, pode chegar nos próximos anos à marca dos 5 metros.



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O que o Pan trouxe de bom para Cuba: Yarisley, Yorgelis, Pichardo, Alba…
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Menon

yorgelisA debacle foi grande e indiscutível. As 58 medalhas de ouro de Guadalajara restringiram-se a 36 em Toronto. O segundo lugar histórico agora é apenas um quarto. Cuba precisa enfrentar suas dificuldades históricas para reagir. Deserções, falta de dinheiro para participar de competições internacionais, falta de horizontalidade etc. Mas houve coisa boa também.

A começar pelo atletismo. Como, se em Guadalajara foram 11 de ouro e agora, apenas cinco. Primeiramente, é preciso ver que o nível subiu muito. Tanto que os EUA ganharam o atletismo com 11 de ouro. Aquelas 18 foram um ponto fora da curva, mesmo. Basta ver que Roberto Skiers, foi ouro nos 200 m, com 20s66 e agora, foi quarto com ótimos 20s02. Ou seja, o cara melhorou muito e caiu para fora do pódio.

As 18 medalhas de ouro viraram fumaça na Olimpíada do ano seguinte. Cuba ganhou apenas uma medalha de prata. As cinco de agora demonstram muito mais força. Há três cartas fortes para se disputar a Olimpíada do ano que vem.

Yarisley Silva ganhou prata em Londres, com 4,70m. Agora, ganhou o Pan com 4,85m. Ela, Fabiana, Jeniffer Suhr, a grega Nikoleta Kyriakopoúlou e Yelena Isinbaieva podem sonhar com o ouro olímpico. Denia Caballero tem a melhor marca do ano no disco e Pichardo disputa com Christian Taylor, dos EUA, o topo do salto triplo.

Além dos três consistentes astros, Cuba ganhou a Maratona masculina e o heptatlo feminino. Yorgelis Rodríguez (foto no alto)conseguiu 6332 pontos, quebrando um recordo que vinha desde 1995. Foi o melhor resultado de sua vida. Em 2012, foi campeã mundial junior com 5966 pontos e em 2014, foi vice-campeã mundial júnior com 6006 pontos. É uma atleta de 20 anos, em ascensão.

O revezamento 4x400m fez o terceiro melhor tempo da história cubana e ficou com a prata. O feminino quebrou o recorde nacional. Pena que na semifinal. Na final, não repetiu e ficou em quarto. São opções para se chegar a uma final olímpica.

Outras atletas como Saili Viart mostraram grande ascensão. Ela arremessou 17,50m, o melhor de sua vida. Há um ano, o Mundial Júnior, sua marca foi de 15m,62. O futuro está aí.

Rafael Alba

Rafael Alba

O taekwondo conseguiu cinco medalhas com sete participantes. Três delas, de ouro, com Yania Aguirre, Jose Cobas e Rafael Alba, que é o grande nome para Rio-16. Campeão mundial em 2015, bronze mundial em 2015, o gigante de 2m02 é temido por suas patadas, geralmente buscando a cabeça dos rivais.

Angel Fournier, outro gigante, só que do remo, tem 1m98 e boas possibilidades no Rio. Já foi medalhista mundial e está em ótima fase.

O boxe tinha dez boxeadores. Conseguiu seis medalhas de ouro e quatro de prata. Mostrou a revelação Andy Cruz, de 19 anos, que se credencia como substituto de Robeisy Ramírez, campeão olímpico em Londres e sempre envolvido em questões disciplinares. Erislandy Savón (91 quilos), Lazaro Alvarez (60 quilos) e Julio Cesar de La Cruz (81 quilos) são as melhores opções para o Mundial de agosto e a Olimpíada.

Marcia videaux

Marcia videaux

Outra grande notícia foi o ressurgimento da ginástica olímpica. Não ganhava nada desde 2003 e conseguiu dois ouros, duas pratas e um bronze. Marcia Videaux ficou com um ouro e todas as outras conquistas vieram com a revelação Manrique Larduet. Ele pode sonhar com o pódio no Rio.

 



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